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Mind mapping na criação de ideias

“Like our physical bodies, our memory becomes out of shape” Tony Buzan



Uma mente fora de forma não conseguirá dar a melhor resposta a um problema, especialmente quando o problema exigir uma solução criativa, e a necessidade de gerar uma ideia “out of the box” estiver em primeiro plano.

O mercado é minucioso e a sensação de estar tudo criado é enorme, por muito que busquemos uma solução criativa nova, acabaremos com a sensação de que já foi feito, quer seja pelo que vemos nas nossas inspirações, quer seja por respeitarmos um tipo de aproximação ao problema idêntico ao de um exercício anterior. Posto isto, e de forma a conseguirmos ir mais além no desdobramento de um conceito, surge a ferramenta de Mind Mapping.
 

Tony Buzan, nascido em Londres a 02/06/1942, é um expert em memória, leitura rápida, criatividade e inovação, e dedica-se a aprimorar o pensamento e a criar ferramentas que ajudem a fazê-lo melhor. Materializar o que se passa no processo mental, tendo como princípio o pensamento divergente e sem fugir ao problema central, é o objectivo do Mind Mapping.
 


Mas o que é isto do pensamento divergente? Com ponto de partida no problema criativo, saímos da “recta” que nos leva à solução criativa, de forma a ver as coisas noutro prisma, extrapolar conceitos, ser aleatórios e procurar alternativas.

Após a descoberta de várias soluções, temos de focar novamente na nossa demanda, filtrar todo o processo divergente e seleccionar as ideias que são, simultaneamente, relevantes e criativas para chegarmos à nossa solução criativa.



Durante todo o processo criativo, o Mind Mapping é uma forma de estar em constante desenvolvimento e uma ferramenta útil de encontrar soluções para problemas com que nos deparamos durante o desenvolvimento. Esta “árvore de pensamentos” é a melhor forma de transpor os pensamentos visualmente, e contraria as típicas listas de ideias, de difícil leitura e homogéneas. Neste exercício podemos misturar desenhos, fotografias, recortes, escrita, cores, post its, e tudo o mais que seja relevante acrescentar. Não tem limites, não tem regras. É brainstorm puro e duro, com a vantagem de ter uma leitura mais rápida e uma memorização 6x superior em relação às listas. Como é um processo muito intuitivo, permite-nos chegar longe sem desviar do problema e gerar ideias mais rapidamente, assim como aumenta a qualidade das soluções criativas apresentadas, à medida que treinamos o exercício.



De forma a melhorar a ilustração no Mind Mapping, foi realizado um exercício de desenhos de 15 segundos, em que era dada uma palavra (objecto, emoção, conceito, …) e cada participante tinha 15 segundos para ilustrar essa palavra num post it. Torna o processo mais genuíno e intuitivo, e ajuda a activar a mente para um exercício como o Mind Mapping.



Fábio Castro é licenciado em Design Gráfico e Publicidade e joga na equipa de Marketing & People Management da FMQ. Considera-se random e gosta de sujar as mãos. Música, caligrafia, ilustração e multiculturalidade são as paixões, assim como os seus pets. Todo um misto de influências de várias áreas identificam o seu trabalho, com um balanço entre o ruído do "grunge" e a "obsessive compulsive disorder" de caixas de texto alinhadas em grelhas.

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